História

Com o nome de Associação Batista Fluminense, foi a Convenção organizada nos dias 4 e 5 de janeiro de 1907, numa sexta-feira e num sábado, no templo da Igreja Batista de Aperibé, durante muitos anos distrito de Santo Antônio de Pádua, igreja que no dia 6 de janeiro daquele ano estaria comemorando seu 4º aniversário. Naquela época as igrejas do antigo Estado do Rio de Janeiro estavam divididas entre as Missões Batista do Rio e Batista de Campos. Também até a data da organização da Associação já havia sido organizadas nas duas Missões 26 Igrejas. A primeira Diretoria e os pastores e líderes presentes à Organização: Na primeira sessão foi eleita a primeira diretoria da Associação batista Fluminense que ficou assim constituída: Presidente: Pastor Joaquim Farnendes Lessa(PIB de Campos); Vice-presidente, Evangelista Alfredo Joaquim dos Reis; 1º Secretáro Evangelista Kleber Martins e Tesoureiro, Missionário Daniel Frank Crosland. Entre os líderes batistas fluminenses presentes ao notável evento destacamos: Joaquim Rosa, Antônio Rodrigues Mais, Cândido Ignácio da Silva, Joaquim Coelho dos Santos, Leonel Eyer e Luiz Ovídio Firmo. Os missionários da Missão Batista de Campos eram Daniel Frank Crosland e Albert Lafayette Dunstan, ambos deixando o campo, embora o primeiro tivesse o privilégio de ser mensageiro fundador da Associação. Quem chegaria logo depois para ser o grande apóstolo da obra missionária em nossa Convenção foi o missionário A. B. Christie que veio para o Brasil a fim de trabalhar na área teológica no Recife, posteriormente transferido para o Seminário do Rio, que seria fundado em 1908, e que acabou como principal líder da obra batista no Estado do Rio de Janeiro. O extraordinário missionário Arthur Beriah Deter na matéria de sua autoria publicada em O Jornal Batista e que foi usada como ata de fundação da Convenção Batista Fluminense na introdução afirma: “A organização desta Associação marca uma época na história da Missão de Campos. Do princípio ao fim foi uma das mais notáveis reuniões de Batistas a que jamais assisti no Brasil. Na primeira oração sentimos a presença de Deus. A harmonia que prevaleceu, o poder espiritual que encheu os corações de todos os oradores, o amor fraternal que reinou, foi a feição característica de todas as reuniões”. Também impressionou muito bem o missionário Otis Pendletom Maddox há pouco chegado ao Brasil e trabalhando com a missão Batista do Rio. Não poderíamos omitir os nomes dos oradores que falaram naquela ocasião tão especial: Kleber Martins falou sobre o tema “Os requisitos de ser um verdadeiro ministro do Evangelho”; Leonel Eyer falou sobre “Que faremos para promover o desenvolvimento espiritual da Associação”; o diácono Joaquim Coelho dos Santos falou sobre “O que ensinam as Escrituras sobre o dízimo”; o Pastor Carlos Mendonça falou sobre “As vantagens de uma verdadeira educação”; o jovem Alfredo Joaquim dos Reis falou sobre “A necessidade de uma verdadeira evangelização”. Sobre Alfredo Reis registrou A. B. Deter: “Esperamos que este irmão estivesse em caminho de ir aos Estados Unidos, onde poderia realizar em si mesmo tudo que disse sobre a verdadeira evangelização. Ele é um dos moços mais esperançosos que temos em nosso trabalho no Brasil.